Sunday, May 01, 2005

UM PASSEIO LEGAL

(Rafael Araújo dos Santos)

Uma turma da terceira série foram dar um passeio no zoológico. Os alunos ficaram encantados tinha rinoceronte, macaco, leão, girafa, elefante, macaco – prego, macaco – aranha, leoa, tigre, onça, tamanduá, gorila, e outros animais. Os alunos rodearam o zoológico varias vezes, o
macaco - prego fazia cada truque, o macaco - aranha esticava seu corpo depois de duas horas os alunos foram embora. Os alunos ficaram contentes com o passeio e pediram para dar outra volta, pois queriam ver novamente o leão e a girafa.

PEDRA SOBRE PEDRA

Rafael Araújo dos Santos)

Os lenhadores cansavam de ficar trabalhando na roça. Eles gostavam mais na cidade, mas eles nem imaginavaM como era na cidade. De tanto cansar de trabalhar queriam ir para a cidade.
Um dia a mulher disse a o seu marido:
- Amor ocê quer ir mermo pra cidarde grande?
- No tem jeito ocê quer fircar arquir mermo? Pergando durro pra sustentar á nois?Trabarrando o dia inteirro? Catando milho pergando lenha, e varras otas coisas?
- Mar eu vor fircar arquir na roça. Respondeu ao homem.
- Tar bom eur vor pra cidade por mar or merno 12 meses.
- 12 meses ér muito eu vou ficar sozinha?
- Não com ar crirranças!
- Mor arrurma as malas quir eur vor pra cidarde derpois de armanhã.
- Mar com quem?
- Com o merru primo Rircardo ele também var?
- Tar bom. Respondeu a mulher
A mulher arrumou as roupas do marido para ir, para a cidade. Mas o homem continuou a trabalhar por pedra sobre pedra. Mas o rapaz continuou feliz trabalhando sabendo que no dia que revem ia a cidade.
No outro dia o rapaz acordou cedo para trabalhar na roça. A mulher também acordou cedo também tempos depois do marido e perguntou:
- Arcordou cedo homem?
- Er porquê eur vor a cidarde!
No outro dia o homem saiu para viajar todo alegre. Mas sabe qual foi à notícia? Que não ia mais para a cidade.
Foram estudar na roça, porque nunca tinha estudado na vida deles aprender a falar como falam na cidade grande. Eles se esforçaram a falar como na cidade grande. Depois de um ano de estudo resolveram ir a cidade, e falar como o povo da cidade grande.
Eles fizeram vários combinados, continuaram a trabalhando se machucando, morrendo por causa de: picadas de cobras, escorpiões, aranhas. Eles ficaram com medo de: pegar lenha catar milho e etc... . Tinha sete crianças morreram três, e ficaram apenas quatro. Eles ficaram com medo e conversaram a mulher disse ao marido:
- Amor vamos para a cidade meu irmão vai na, quinta-feira que vem!
- Agora você quer ir a cidade? Né?
- Quero por causa dessas coisas que estão acontecendo! Uaí!
- Então vamos!
- Oba! Que notícia boa! Que você deu!
- Então agora vamos dormir, que eu estou com sono.
Era o dia do jogo do flamengo e um dos filhos estava assistindo o jogo e gritou:
- Gooool! É do flamengo!
O pai acordou e gritou:
- Amanhã você me conta!
Com esse grito, acordou toda a pessoa da casa, mas uns reclamavam, e outros voltavam a dormir, mas naquela noite foi uma gritaiada que ninguém dormiu, acordaram roquinhos que não conseguiu trabalhar. Na quinta-feira foram acidade.




Parte ||


Chegaram à cidade ficaram na casa da prima da mulher do roceiro, até arranjarem uma casa.
Eles conseguiram uma casa de um amigo deles o Maurício, a casa era enorme e aceitaram.
Eles conseguiram um estudo. Eles fizeram uma contratação na melhor faculdade da cidade. Os filhos ficavam na casa da prima deles.
Eles estudavam à tarde estudando das 14:00 as 19:00 horas.
Chegavam cansados e comiam e as 20:00 as 23:30 horas.Eram tanto trabalho que às vezes tinha que estudar umas cinco horas de duração, de estudo para a prova. Quando amanhecia descansavam e iam fazer o almoço. Eas duas horas da tarde iam... .
Fizeram outro ano de faculdade ainda pior do que o ano que passaram.
Depois que terminaram o ano o homem foi trabalhar. E enquanto a mulher ficava sozinha com os filhos.
Passaram quinze anos.
As crianças cresceram e ficaram maiores arranjaram namorada.
Só que o pai deles perdeu o emprego.
Ficaram pobres, e foram morar de volta ao lugar que eles moravam antes, na roça.
Depois da mudança a mulher perguntou:
- Porque você parou de trabalhar?
O homem muito triste respondeu:
- É porque a venda faliu.
- Mas amor não fica triste!
- Ficamos pobres, como não fica triste!
Perguntinha
Voltaram, a trabalhar naquele sufoco todo, pois agora vão ter que arriscar a vida?Pois vão ver agora!

Eles tinham que ir com tudo para enfrentar cada bicho! Pois um dos filhos morreu.
Todos os filhos e a mãe e o pai ficaram com medo. E foram para a cidade. O homem conseguiu um emprego bom.
A família era muito feliz todos unidos!
Um dia quando o rapaz estava indo para o trabalho e foi morto por arma de fogo.
Ficaram com medo. Mas aconteceu uma tragédia um filho foi morto.
Eles não agüentaram mais e foram de volta a roça.
No dia seguinte depois que eles voltaram à roça a mãe morreu por causa de bichos perigosos.
Os dois rapazes casaram. E tiveram filhos.
Morreram os dois rapazes e as duas mulheres.
Ficou só as crianças tristes.
Fim


Que história triste!


Que história violenta!

O DIÁRIO ESCONDIDO DE SERAFINA

(Rafael Araújo dos Santos)

Querido diário. Minha mãe diz, que desde pequena eu gostava de esconder debaixo de mesa, atrás de sofá dentro de guarda–roupa, e só saia quando eu queria voltar para o mundo. Claro isso duraria dez, meia, duas horas.
Agora que eu já cresci, eu resolvi esconder em lugar mais difícil. Eu escondo, por exemplo, na casa do meu avô Quin, na casinha perto do pé de abacateiro. Isso eu falo para a minha mãe aonde é o meu esconderijo, mas quando eu estiver sumida para não me procurar. Ainda bem que todo o pedido que eu falo para ela, ela faz para mim.
Mas o esconderijo que eu gostei mais foi na casa do senhor Nonô, ou, por exemplo, no quintal da casa dele.
Você acredita diário. Ele desmontou alguns caixotes de madeira, e fez para mim tipo uma toquinha. Parece um lugar de um conto de fadas e bruxas. Dá até para sentar na almofada para deitar, meio encolhida. Ele sabe tudo que eu vou falar, entende tudo o falo, não fica fazendo perguntas. Eu sei que eu não vou ficar escrevendo em você todos os dias, e qual nome eu vou dar para você, mas deixa pra lá, por enquanto eu não vou escolher um nome em você eu vou te chamar de diário por enquanto. Eu estou escrevendo em você, neste mesmo local que o senhor Nonô fez para mim. Que eu acho o lugar mais, lindo deste mundo, o lugar mais confortável. Eu vou te guardar em uma sacolinha plástica, caso chover você pede ao senhor Nonô para te colocar lá dentro da casa dele, que eu sei que ele não vai ficar xeretando nas minhas coisas, que é mais seguro do que ficar andando de cima para baixo com você.

POEMINHAS

As piranhas
(Rafael Araújo dos Santos)

Lá vem a piranha,
Toda sorridente
Devora sua presa rapidinho
E volta para o seu ninho
Com sua barriguinha cheinha
Sem o carinho.


O Tuiuiú
(Rafael Araújo dos Santos)

Tuiuiú, tuiuiú tão grande como é
Tão bonito é você.
Suas pernas negras,
Seu corpo branco,
Grande tu é
Ensina-me a voar
Eu vou nadar